Nasceu uma nova era da vida desta lenda…
Eusébio da Silva Ferreira, mais conhecido por Eusébio (Lourenço Marques, 25/01/1942 —Lisboa, 05/01/2014 ),
foi um futebolista português, nascido em Moçambique. É considerado um dos melhores
futebolistas de todos os tempos pela Federação Internacional de História e
Estatísticas do Futebol (IFHHS).
Carinhosamente apelidado de “Pantera Negra”, enquanto
jogador de futebol levou entusiasmo e sem margens para dúvidas engrandeceu o
mundo do Futebol pela sua “raça”. Creio ser uma opinião partilhada globalmente,
independentemente do grau de aficionismo
ou sentimento clubístico.
Génio dos relvados tornado lenda agora surge como
protagonista de uma teimosa transladação do corpo para o Panteão Nacional – espaço
que se destina a homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos portugueses
que se distinguiram por serviços prestados ao País, no exercício de altos
cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portuguesa,
na criação literária, científica e artística ou na defesa dos valores da
civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da liberdade.
Diria que até aí tudo bem mas, esta teimosa ideia de o
transladar a 3 de Julho transforma-se curiosa e por certas variantes, dissentes
à lei vigente.
Com garantias dadas por João Salgado, secretário-geral do Benfica ao Jornal
Correio da Manhã: "Não há nenhum impedimento, estamos preparados para a
cerimónia a 3 de julho", pergunto:- Como será possível se a nova
legislação não permite?; antecipou-me a essa resposta o Deputado Duarte Pacheco
- "Estamos convencidos de que isso não impede nada, mas todas as hipóteses
estão em cima da mesa para cumprir a trasladação aprovada a 20 de fevereiro,
incluindo pedir à Procuradoria-Geral da República que autorize a abertura do
caixão"- em resposta para o mesmo diário.
Que teimosia!
Mas a verdade é que o também conhecido por “King” foi sepultado num caixão de madeira e uma ida para o Panteão só seria possível num de zinco… curioso será lembrar que, estamos também longe de atingir os cinco anos – tempo previsto para a decomposição de um corpo humano, lembrando que: Quanto mais fundo o cadáver for enterrado, mais lenta será a deterioração. Entre 60 cm e 1 m de profundidade, ela leva entre nove e 12 meses. Os ossos, porém, só “desaparecem” depois de uns quatro anos. E a proteção de um caixão (ou de outros invólucros, como tecido e plástico) pode multiplicar esse tempo por seis!
Mas a verdade é que o também conhecido por “King” foi sepultado num caixão de madeira e uma ida para o Panteão só seria possível num de zinco… curioso será lembrar que, estamos também longe de atingir os cinco anos – tempo previsto para a decomposição de um corpo humano, lembrando que: Quanto mais fundo o cadáver for enterrado, mais lenta será a deterioração. Entre 60 cm e 1 m de profundidade, ela leva entre nove e 12 meses. Os ossos, porém, só “desaparecem” depois de uns quatro anos. E a proteção de um caixão (ou de outros invólucros, como tecido e plástico) pode multiplicar esse tempo por seis!
Move-se por aí uma hilariante confusão onde os coveiros vão arcar com
o “trabalho sujo”, tirando um corpo inteiro da cova sem que para isso lhes seja
concedida a dignidade no vencimento ou se respeite as horas extras entre outros
e ainda ficarem a ver valores abismais serem auferidos pela mesma funerária que
assume em âmbito Nacional as cerimónias dos Notáveis.
Enfim!!!
Num ato politico, visto claramente como um ato de campanha para as
eleições que se avizinham, coloca-se muito em causa e até se perde no contexto
quando a RTP anuncia: “Eusébio deverá ter luz verde em Julho para entrar no
Panteão”.
Será que este titulo nasceu das ideias criativas do Canal memória da
estação estatal? É que o Homem símbolo do SLB na verdade, já foi “verde”, foi
leão do Sporting de Lourenço Marques.
Deixo à apreciação dos leitores este caso, para que dele possam tirar
suas ilações ou ao menos questionar porque o homem não foi sepultado numa urna
com 4mm de zinco e fosse deixado num jazigo municipal, à semelhança da Amália
Rorigues quando se sabia que cedo ou tarde, se exigiria a transladação de seus
restos mortais para a igreja de Santa Engrácia – o Panteão Nacional.
Bom Fim de semana.
Rively Alexandre Miranda Duarte
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