Apesar da esperança, parece-me que não choca ninguém a afirmação de que a Cristina Duarte nunca iria vencer a Presidência do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Mesmo com uma visão e uma agenda de elevada qualidade, amplamente reconhecido, e um conjunto de propostas necessárias para um maior e melhor desenvolvimento do BAD.
Vejamos em Três pontos o porque desta afirmação:
- Cristina Duarte é oriunda de um pobre e pequeno país insolar que não tem um poderio económico apto a poder exercer uma grande influência ao nível da geopolítica Africana. Apesar de Cabo-Verde ser amplamente respeitado e admirado internacionalmente, a verdade é que não passa disso;
- É uma mulher. O continente Africano é constituído por um grande número de países onde o machismo cultural é a prática geral. Porém, o terceiro lugar alcançado demonstra que tem havido uma evolução e a candidatura de Cristina Duarte será relembrada como um abridor de caminhos;
- Há uma estúpida dúvida na cabeça dos próprios Cabo-Verdianos e dos seus irmãos Africanos. Será que os Cabo-Verdianos são Africanos? Cabo Verde contou com um forte apoio dos países “não regionais” não tendo conseguido o apoio dos “regionais”.
Akinwumi Adesina da Nigéria foi quem ganhou a presidência do BAD, mas tanto Cabo Verde como a Cristina Duarte estão de parabéns pelo terceiro lugar alcançado.
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