A “esquizofrenia da
esquerda-direita” é uma doença da sociedade que afeta particularmente os políticos,
comentadores e jornalistas.
É quase impossível encontrar
um político/comentador/jornalista (maior parte das vezes se baralham) e até um
simples cidadão que no momento de expressar um opinião sobre um assunto sério
que afeta a todos, têm a decência moral de controlar essa esquizofrenia que
aqui falamos.
Não se quer
independentes, esses geralmente também estão contaminados.
Aliás, os independentes
são um fenómeno no mínimo irónico. Em Cabo-Verde os independentes são
geralmente dos ditos “da direita”, enquanto em Portugal os mesmo são geralmente
dos ditos “da esquerda”.
Não se quer
independentes, quer-se homens livres, que pensam livremente sem a contaminação
da “esquizofrenia da esquerda-direita”.
Nenhum de nós é imune a
está doença, mas devemos estar atentos porque ela espreita a todo o momento.
Devemos ser livres, coerentes,
sinceros com nós mesmos e dar a nossa opinião consoante a nossa perspetiva do
real, dos factos e evitando repetir discursos. Não é fácil, mas deve ser um exercício
constante.
Eu posso ter uma certa afinidade
com um partido de ascendência esquerda, mas existem assuntos que ultrapassam
esse logótipo proveniente da revolução francesa de 1789.
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