Pelas maravilhas latentes nos céus
Entregam o fôlego, desesperados.
De semblante no céu pregado
Sustentam a desigualdade.
Enquanto do manto celestial desarreigado,
O sangue que pincela a realidade,
Nada mais existe,
Nem mesmo a miséria que persiste.
Ignorância, infame antagonista,
Sophia aos confins do âmago
Condenaste, celebre desportista…
Que taciturna alvorada vislumbro.
Fossem meus olhos cerrados,
Minha consciência amordaçada
E meus ouvidos fechados,
Olfacto meu ainda testemunharia
Os males da humanidade,
O pisar da verdade.
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