O sentimento de culpa está atrelado a maternidade e a
paternidade, contudo, na hora de educar um filho não é o melhor aliado. Depois dos oito Sinais que indicam que vais ser um óptimo pai, vamos agora ver dez sinais preocupantes que podem indicar que não está a
educar o seu filho.
1. Não tem a coragem de castigar o seu filho quando ele faz algo de errado
O castigo pode ser algo como: um período sem o brinquedo favorito; proibição de assistir o desenho animado favorito… No fundo, o fundamental é combinar com o seu filho antes e cumprir o combinado sempre. Se prometeu um castigo, imponha o que prometeu.
2. Não estabelece limites
Se quiser ser um péssimo pai ou uma péssima mãe, basta que deixe o seu filho fazer o que lhe der na telha. Dessa forma ele não respeitará regras.
Para uma educação saudável a criança tem de ter limites, porque quando se sentem muito soltas passam a testa os adultos.
Impor regras, limitar, traçar uma linha a ser seguida é promover a segurança do indivíduo em formação.
Isso não significa que deve negar tudo e mais alguma coisa o tempo todo.
3. Não reajusta os limites
Um dos principais erros de pais e mães é manter os limites da infância e não reajustá-los. Enquadrar os limites em cada fase do crescimento do seu filho irá proporcionar uma maior autonomia e confiança em sua capacidade.
4. Cede constantemente
Uma cena muito comum em todas as famílias é a de uma criança chorar após um não, insistir, argumentar até que o adulto cede e faz sua vontade. As crianças possuem um grande poder de negociação e usam o seu conhecimento sobre as limitações dos pais para alcançarem o que querem.
Sabem que o pai não suporta uma manha ou que sua mãe morre de vergonha quando se atira para o chão no supermercado.
“Não” é “Não” e pronto, resista a cedências. Não ceder não significa mostrar quem manda, mas sim revelar ao seu filho que é constante, responsável e que conhece o melhor para ele. Isso aumentará a confiança dele em você.
5. É um serviçal
Na vida, nada é dado. Para alcançar qualquer coisa ou objetivos precisamos pagar um preço. Deve passar esses ensinamentos ao seu filho. Ensine-o a guardar os seus brinquedos, a limpar e a organizar o que for possível, elabore tarefas compatíveis com a sua faixa etária.
6. Utiliza a intimidação como ferramenta de educação
Quando estiver a perder o controlo e tiver vontade de lhe
dar um grito, ou até ser violento:
– Respire fundo
– Conte até 10
– Relaxe o corpo
– Coloque as mãos no bolso ou segure as mãos do seu filho.
– Concentre-se no problema, não na criança.
Outra dica importante é sempre estar no nível do seu filho e
o olha-lo nos olhos, seja para corrigir, elogiar ou apenas conversar,
preocupe-se em abaixar-se. A altura que os separa irá intimidar e não causar a
aproximação necessária para resolver o problema.
7. É mais amigo do que pai
O pai ou a mãe deve sempre ser um amigo do seu filho, porém
deve saber que não está a ser um verdadeiramente amigo se o seu filho não ver
em si uma autoridade, um líder…
Mais que um amigo, o seu filho deve ver em si uma figura de
paternidade e maternidade, pois, amigos ele terá muitos pela vida a fora.
8. Compara e critica
O abuso verbal pode retardar e afetar negativamente o desenvolvimento cerebral das crianças. Provocando angústia mental, depressão e baixa autoestima.
Comparações negativas não estimulam as crianças, nem ninguém, a agir de uma forma melhorada. Pelo contrário só provoca desmotivação. Procure fazer o contrário: identifique as qualidades e os pontos positivos de seus filhos e mostre que os aprecia.
9. Faz tudo por ele
Compra tudo que ele pede, faz por ele os trabalhos de casa…
10. Não sabe ouvir
Ouça-o, sente-se com ele, peça para lhe dizer o que deseja
alcançar, pergunte como deseja chegar a tal resultado, preste atenção no seu
filho, seus sentimentos e emoções, saiba mais sobre os desafios e realizações
diárias, pergunte como pretende colocar a solução em ação, e peça para filtrar
as ideias levantadas para que alcance o objetivo.
Muitas vezes a função dos pais é colocar as mãos no bolso,
respirar fundo, confiar e deixar o filho viver as próprias experiências. Os
filhos estão preparados para caminharem sozinhos, muitos pais não estão prontos
para a constante maturidade que o filho conquista a cada dia.
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