Filho Predileto - Erma Bombeck




Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido,
 aquele que ela mais amava.

 E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:

 “Nada é mais volúvel que um coração de mãe.
 E, como mãe, lhe respondo: o filho predileto,
 aquele a quem me dedico de corpo e alma…
 É o meu filho doente, até que sare.
 O que partiu, até que volte.
 O que está cansado, até que descanse.
 O que está com fome, até que se alimente.
 O que está com sede, até que beba.
 O que estuda, até que aprenda.
 O que está com frio, até que se agasalhe.
 O que não trabalha, até que se empregue.
 O que namora, até que se case.
 O que casa, até que conviva.
 O que é pai, até que os crie.
 O que prometeu, até que se cumpra.
 O que deve, até que pague.
 O que chora, até que cale.
 E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
 O que já me deixou…
 …até que o reencontre…

Poema atribuído a Erma Bombeck
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