De nosso mar à cemitério. Nova realidade vivida no Mediterrâneo


O Mediterrâneo que em tempos foi denominado de "mare nostrum" hoje bem pode ser proclamado de "mare autem mortuum".


Faz manchete em todos os jornais, é noticia de abertura dos noticiários... Tragédia no Mediterrâneo!
Perde-mo-nos, nos números que ganham contornos infinitos de uma avalanche de gente iludida que lhes é garantida a Terra Prometida... a miragem de uma vida condigna na Europa.
Ilusões criadas por traficantes - desumanos que, traça o destino de centenas de almas sofridas num percurso todo ele perigoso, feito em frágeis embarcações, sempre sobre-lotadas, onde dista a dignidade da condição humana.

É no Mediterrâneo que se faz o genocídio de sonhos, o Mar que os Romanos denominaram de "Mare Nostrum"como júbilo de suas conquistas, suas façanhas. É neste mar que se centram atenções e pesar de perdas, cuja a politica internacional não dá respostas nem encontra soluções.
Se por outros lados se faz noticia, neste meu texto faz-se criticas opinantes em formato de "abre olhos" de um Mundo esquecido, de um Mundo egoísta pois, na verdade essa massa de gente que se põe em perigo não se desloca somente a procura de um sonho, sobretudo eles fogem de agruras criadas pela pobreza, pelas acções bélicas, pela opressão, pelo desacerto politico vivido em suas Nações.

Onde se calam vozes, dever-se-ia ouvir satisfações ou não nos recordemos que, tudo é vivido por motivos que a História conta, seja ela de um tempo que muito ou pouco dista.
A mesma ambição de inquietar Povos na procura incessante de riqueza, ainda que isso melhor resultado tivesse, se os Povos conquistados passassem a viver sob a opressão, sob comandos nunca justificados que viveu-se outrora mas, diplomaticamente falando, manteve-se, pois será sempre de menos luta, criar quezília entre irmãos e entrar como salvador de um desgovernado País.

É na verdade bem mais fácil dizer o que fazer onde reina a discórdia, ainda que, este dizer o que fazer signifique dominar riquezas, subentender pessoas, em troca de bens de segunda.
Lembre-mo-nos que a riqueza reside sobretudo na Paz dos Povos e, se por ventura existe uma intenção de debelar esta situação o começo será quando os que Hoje têm, só o têm porque navegando mares o foram buscar... assim talvez olhando essa gente de igual para igual, garantindo de facto a pertença intenção de os ver crescer sem nada lhes tirar.

Que as próximas reuniões, sejam elas na Europa ou não se caldeiem de essência!
A solução não passa por barreiras... existirá no quebrar de certas barreiras.

Comentários