Jogadas politicas


Esta semana ficou marcada por muitas jogadas políticas em Portugal: O PS através de António Costa apresenta um documento bastante otimista. O grupo de economistas que elaboraram este relatório esperam que a economia cresça 3,1% em 2017. O grande objetivo é baixar o desemprego para quase metade, Veja aqui o documento na íntegra, mas caso não tenha tempo para tanta leitura pode sempre ler um guião preparado pelo Observador.

Hoje, à esquerda temos um Partido Socialista otimistas, à direita os pessimistas, o que é normal no jogo político, onde os otimistas e os pessimistas trocam de cadeiras consoante a conveniência.
O PSD diz que as medidas do PS são “programa do logo se vê”, CDS critica a proposta de abolição do quociente familiar no IRS e regresso ao imposto sobre as heranças milionárias, abolido no tempo de Durão Barroso.

Já o jornalista José Manuel Fernandes fala de "milagre das rosas", o jornalista apelida o “Uma década para Portugal” de “ilusório”, já Paulo Ferreira na mesma linha critica ao diploma em questão vem falar dos “gatos e os ratos”.

Para aqueles que querem perder o seu tempo a fazer comparações entre este role de demagogias da esquerda e a direita, podem consultar a “Proposta de Programa de Estabilidade de 2015 a 2019” do Governo e ainda “Programa Nacional de Reformas 2015”.

Pessoalmente, confesso que sou um descrente, não com o futuro, nem sou negativista quanto a capacidade do povo português, sou sim um descrente quando se trata de acreditar ou levar em conta esses relatórios e programas encomendados a classe académica Nacional.
Mas a grande jogada politica desta semana, foi a confirmação, no dia da liberdade, que "pelo interesse de Portugal" temos coligação. Falta saber de que Portugal se referem.

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