A única eurodeputada do BE diz que a esquerda tem de parar de olhar para o umbigo e unir esforços.
Em principio, só temos um partido de "esquerda" em Cabo Verde, por isso não digo o mesmo que a eurodeputada, mas com certeza digo que o nosso partido de "esquerda" sofre do mesmo problema. O problema é de tal forma profunda que remedia-lo implicaria muita coragem politica, uma certa dose de loucura e uma transformação profunda que poderia levar ou ao fim ou ao renascer.
Muitas das vezes tudo se resume ao 7.º pecado capital, a vaidade (o orgulho) que enche o peito, a alma e a mente de muitos. Vemos um partido de "esquerda" tomado por egos inflamados, o que porventura será a principal razão de termos um partido devido, não ao meio, uma vez que as ultimas eleições internas foram claras, mas suficientemente dividido para causar mossas.
O que pode ser feito? Mudança de mentalidades, tratamentos psicológicos e responsabilizar disciplinarmente, sem medos, certos e determinados. Principalmente os que têm responsabilidades acrescidas.
E o pior é que temos uma "direita" que até dá mostras de estar mais unida, mas também esta cheio de "bazófos", o que culmina, diga-se de passagem, num parlamento de "bazófos". Veja-se que a nossa "direita" dá sinais de absolutamente incapacidade para se aproveitar das reais fragilidades do seu opositor "esquerda" e quando não diz "esta mal...esta mal...esta mal" só consegue falar de pastéis e canja.
Está incapacidade da "direita", acaba por se tornar num doce envenenado para o partido de "esquerda", que continua a não ter uma alternativa a altura, o que não incita a evolução interna ou crises profundas.
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