Por favor, não matem a língua de Camões!



Andava nas minhas pesquisas diárias pelos sites de emprego e bati me de frente com tamanha grosseria, um autêntico caos ortográfico, não o imposto através do acordo ortográfico (que pelos vistos aproxima-se o fim do prazo do período de transição), mas um simples manifesto de uma pessoa que tem poucos conhecimentos literários. Um analfabeto! Pronto falei!
Alerto para os mais sensíveis que a imagem a seguir pode ferir sensibilidades e provocar vertigens. Sim! Vertigens no córtex cerebral de qualquer ser pensante. 


Por cá, o acordo ortográfico já está sendo aplicado em muitas instituições de ensino e do estado (opcional). Na minha modesta opinião é uma ortografia imposta, retocada com muitos toques brasileiros (palavras iguais, duplas grafias, várias unificações, etc.).
Na minha terrinha (Cabo Verde) já se usa em parte (estamos sempre um passo às frente em tudo - na verdade é só bazofaria). Como é possível? Num país onde a grande maioria não sabe falar correctamente, mesmo sendo a nossa língua oficial. Diariamente “assassinada” na comunicação social, nas universidades e muitas vezes por alguns governantes.
Pensando bem, pergunto-me: Quais as suas vantagens e o que diria o Sr. Luís Vaz de Camões se estivesse vivo hoje? 
E esta, heim!

O autor do texto não escreve segundo o novo acordo ortográfico (por enquanto!).

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