Carteiristas de elite atacam chineses e angolanos ricos



Lisboa está cada vez mais internacional e os carteiristas também. Os agentes da PSP que se dedicam a investigar estes criminosos de mão rápida e fuga veloz descobriram recentemente alguns esquemas novos. Adaptados à modernidade da capital portuguesa, os carteiristas estão a escolher novos "mercados": chineses e angolanos abastados são as novas vítimas. É um "carteirismo de elite", como o designa fonte policial, e é apenas praticado por homens jovens.
Os profissionais em "sacar" carteiras vão para a cosmopolita Avenida da Liberdade, onde estão as lojas de luxo como a Louis Vuitton, Prada ou Armani, e sentam-se nos bancos de jardim à espera. Não esperam que o tempo passe mas sim que os "alvos" escolhidos, chineses e angolanos na maioria, saiam das lojas carregados de sacos. Depois é só criar uma manobra de diversão. Passam pelos clientes das lojas, atrapalhados com sacos e ainda de carteira na mão, por vezes. A correr, levam a carteira ou uma mala. Tudo acontece num ápice. As vítimas só depois percebem o que lhes aconteceu.
Segundo fontes ligadas à investigação do carteirismo em Lisboa, os empresários chineses da classe média-alta são os alvos preferidos destes carteiristas homens. Isto porque costumam trazer centenas ou até milhares de euros nas carteiras.

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