As atrocidades do livre-arbítrio


Espantou-me, confesso que atónito fiquei. Também não seria para menos. Após supérflua febre resultando da decisão do supremo tribunal dos Estados Unidos de legalizar o casamento entre seres humanos do mesmo sexo, pude constatar que as pessoas mobilizam-se mais em prol do direitos dos homossexuais levarem no rabo conjugalmente, do que partir na demanda pela erradicação ou, menos utópico ideal, lutar pela diminuição da fome entre os demais seres humanos.

Falando em levar no rabo, se existe povo que seja perito e tenha gosto em tal, esse é o povo português. Começando por todas as almas penadas que usam e abusam do seu livre-arbítrio para fazer barbaridades como ir apoiar Sócrates a Évora; e passando por todos aqueles que se juntam quer no Marquês, quer nos Aliados para estar de calça baixa, mas vale a pena ressalvar, de cachecol no pescoço, a festejar como se não caminhasse-mos para o abismo, aceitando inertes todas as medidas do Passos e companhia.

Mas no que toca à ignorância e ao desprezível, nada bate a maioria dos cristãos. Levam tão a peito a idolatria que Jesus tanto desprezou para atacar os demais por terem feito uso da sagrada crucificação para expressar as suas ideologias. Não foi Jesus que perdoou os seus carrascos aquando preso na cruz? No entanto não conseguem perdoar os que ousaram usurpar tal simbolismo para dar força à sua causa. 

Por último, e em jeito de despedida, força Grécia e viva ao povo grego pela vossa vitória sobre a autocracia alemã.

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