A génese do meu Povo assenta-se num pilar indestrutível de esperança... Nós os Caboverdeanos na nossa alegria de viver transformamos a desgraça numa alegria para saciar o gosto de amanhã prosperarmos e, isso vinca-se nos momentos intempestivos que se vai vivendo.
Foi assim anunciada uma tempestade tropical, que iria assolar o País; pelos comunicados e informações, gerou-se um clima de medo, maior que a força da natureza que, ao aproximar-se, transformava-se em Furacão; sobre sua força estava um povo desprotegido destas intemperes mas crente... seu respirar fez-se em orações, sua fala em "escomungamentos" de uma força Natural que, vinha mas, devia de ir embora!
Assolou as nossas ilhas destruiu algo nosso. Graças a Deus sem magoar ou intentar as vidas destas ilhas do Atlântico.
Agora renova-se a esperança, nas aguas ainda turvas das nossas barragens, a coragem de reconstruir o Pontão de Santa Maria, o gosto de plantar novas árvores, o esforço de limpar o que foi sujo... reconstruir é rima na inspiração de Ovídio Martins e devagar podemos re-"construir... ilha ilha, dor a dor!
Um Adeus ao Fred e que nesta curta passagem/estadia renasçam vontades de fazer florir o nosso Cabo Verde e que a chuva amiga continue a bater suavemente nos nossos Portões para que possamos cumprir o desafio de fazer da Nossa Nação um espaço Verde de nome, de esperança e de um prospera agricultura.
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